DEAMBULAÇÕES
Sob o manto de névoas que brilham até mesmo na escuridão,
Flana a alma do poeta, enamorada com a solitude e com os portentos da imaginação.
Maravilhada com tudo, esquivando-se apenas dos entes mundanos, enfadonhos,
Sua mente se desfaz em imagens misteriosas, vaporosas, que não se sabe de onde provêm:
Sonhando sonhos que não são só sonhos,
Mas longínquas ressonâncias de ecos do além.