sábado, 28 de outubro de 2017

Uma página de loucura


O filme "Uma Página de Loucura" (Kurutta Ippēji), de 1926, foi uma das principais influências que tive para escrever A Caixa de Natasha.

Apesar de no livro haver apenas uma única referência direta (embora sutil) ao longa-metragem, a ideia para a atmosfera geral da história, com distorções de percepção em um hospício decadente que se assemelha a um pesadelo dentro de um caleidoscópio, deve muito a esse obscuro filme experimental japonês de Teinosuke Kinugasa.

Algumas curiosidades sobre "Uma Página de Loucura":

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

FLORES E CADÁVERES


Recentemente eu escrevi que "para mostrar uma flor, o artista deve ter uma floresta inteira cultivada dentro de si". Um amigo me disse que adorou a frase, mas estranhou ela ter vindo de um escritor de terror.

Pensei a respeito.

Eu poderia ter dito que "para mostrar uma ocultação de cadáver, o artista deve ter alguns corpos enterrados no quintal", mas, além de a nova metáfora fazer perder algumas nuances de significados da original, eu não sou nada bobo de ficar revelando meus segredos por aí...