"Os problemas do mundo possivelmente não podem ser resolvidos por céticos ou cínicos, cujos horizontes se cingem às realidades óbvias. Precisamos de homens capazes de sonhar com coisas que nunca existiram" – John F. Kennedy.
Uma das muitas funções do escritor sério – e que talvez sintetize todas as demais – é realçar para o leitor algum aspecto da existência, ampliando-lhe a percepção da realidade.
Para um escritor, a imaginação funciona como um sexto sentido para explorar as possibilidades da existência: um sentido extra que vê o que os olhos não veem, que escuta o que os ouvidos não captam, que fareja o que escapa às narinas, que saboreia o que é inacessível à língua e que experimenta aquilo que a pele nunca sentiu. Essa é a essência do ofício literário, de modo que, para se manter vinculado à realidade, um escritor precisa cultivar assiduamente a imaginação – e, se quiser escrever boa ficção, deve ter, ou ao menos estar buscando, profunda compreensão acerca do mundo real.
Concordo plenamente com a frase de John F. Kennedy. E eu costumo dizer que, a imaginação é a maior ferramenta nas mãos de um escritor, pois com ela pode-se imaginar até o inimaginável. Não é a toa que os grandes icones da literatura mundial e, também a nacional usavam e abusavam da imaginação. Dentre os nacionais destaco Monteiro Lobato que ao meu ver, foi um dos mestres quando se tratava do uso da imaginação em suas obras. E o legal de se usar a imaginação é que não há limites para ser escrita. Forte abraço Gustavo!
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